Todo cuidado é pouco com os pequenos. E quando se trata de crianças em condomínio, é preciso muita atenção para evitar acidentes.
Isso porque uma das vantagens de morar em condomínio é a disponibilidade de opções de lazer e entretenimento nas áreas comuns, além da comodidade e segurança. E são justamente esses pontos que devem ser observados para garantir um ambiente protegido e tranquilo.
Brinquedos com pregos ou pontas aparentes, piscina sem proteção e o uso do elevador desacompanhado são só alguns fatores que podem levar a imprevistos. Então continue a leitura e veja os principais cuidados para evitar contratempos onde você mora.
Cuidado com a piscina
Um dos lugares mais propícios a acidentes é a piscina do condomínio. Por isso existem, inclusive, legislações e normativas que tratam dos principais pontos, como equipamentos de proteção necessários para garantir a segurança de todos os usuários, incluindo as crianças.
Assim, algumas regras são:
– Uso de piso antiderrapante;
– Grades ou telas de proteção ao redor da área da piscina;
– Ralos do fundo com tampas antissucção;
– Dispositivo para desligamento manual da bomba;
– Placas de sinalização da profundidade.
Além disso, também é fundamental que as crianças só frequentem a piscina acompanhadas por um responsável, mesmo se souberem nadar. E na hora das brincadeiras, nada de correr ou ficar pulando em volta da piscina.
Companhia no elevador
O elevador é outro lugar que precisa de atenção quando se trata de crianças em condomínio. Isso porque elas nunca devem utilizar o elevador sozinhas, mesmo que seja apenas uma subida ou descida rápida, de poucos andares.
Com o espaço reduzido e os muitos comandos no painel, uma criança sozinha pode ficar assustada ou apertar botões sem necessidade, por brincadeira, e causar panes ou problemas de funcionamento. Além de poder acessar lugares indevidos e até se perder, em caso de prédios com muitos andares.
Brincadeira é coisa séria
Indo para a área preferida das crianças em condomínio, o playground deve ser um espaço seguro para que possam brincar. Algo que poucos sabem é que existe até uma norma da ABNT sobre como devem ser os brinquedos e o local.
Assim a manutenção deve ser constante e realizada de forma preventiva. Isso serve para evitar pontas aparentes, peças soltas, brinquedos quebrados e ferrugem, coisas que podem causar acidentes.
Além disso, o ambiente não deve ter pisos escorregadios e deve ser bem iluminado, principalmente se estiver em espaço fechado ou funcionar após o anoitecer.
Regras de convivência para crianças em condomínio
Crianças fazem barulho. E essa costuma ser uma das principais reclamações dos vizinhos. Por isso, seja nas áreas comuns ou dentro das unidades, é necessário respeitar o horário de silêncio, evitando barulhos altos após as 22h.
Nesse sentido, usar tapetes nos quartos das crianças é uma boa forma de reduzir os ruídos para o apartamento no andar de baixo.
Outra coisa que as crianças gostam de fazer é correr. Mas isso deve ser evitado nas áreas comuns e, principalmente, nas escadas, onde a correria pode levar a tropeços e acidentes. O mesmo vale para a garagem, em meio aos carros manobrando, entrando e saindo do estacionamento.
Além disso, se o seu filho gosta de passear com os pets, ensine os lugares onde ele pode andar e as regras do condomínio para isso, como o uso de guias, por exemplo.
E quando o condomínio estiver passando por alguma obra, as crianças devem evitar esse espaço sempre que possível, já que são lugares naturalmente com mais risco de acidentes.
5 dicas para síndicos
1. Crianças em condomínio exigem cuidados específicos. Dessa forma, as regras também devem ser adaptadas para elas. O ideal é que os condomínios criem iniciativas de prevenção de riscos e acidentes, que podem ser construídas de forma conjunta, com auxílio dos pais.
2. Você também deve fazer uma avaliação de todas as áreas comuns, verificando possíveis melhorias para deixar o condomínio mais seguro. E os funcionários devem estar preparados para identificar, alertar e agir quando uma criança está em perigo.
3. As escadas de emergência devem ser bem iluminadas e sem nada que impeça a abertura das portas.
4. Durante a manutenção dos elevadores, é essencial que o técnico sinalize o equipamento em que estiver trabalhando.
5. Todas as informações devem constar no regulamento interno do condomínio. Ele deve ter inclusive a definição das idades para uso de cada área comum, seja sozinho ou acompanhado.
Por fim, seja com crianças ou adultos, a vida em condomínios é cheia de desafios. São diversos pontos a observar para garantir uma convivência harmônica, segura e tranquila para os condôminos de todas as idades.
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